Nós notamos algo especial com Nico desde os primeiros meses de vida, só que na ocasião não associamos a nada, só achávamos interessante ou engraçadinho. Quando Nico nasceu fiquei com ele sozinha na quarto e ele passou a noite resmungando, parecia que falando mesmo a língua dos bebês. Lembro que brinquei que ele seria um tagarela. "Ainda sonho com isso!"
Com um mês de vida o deixávamos no berço e ele sempre dava atenção especial ao mobile, chegando até a petecar os bichinhos. Colocamos um chocalho para incrementar a atividade que ficou bem intensa, na ocasião comentei com uma amiga psicopedagoga da nossa preocupação.
Na verdade a falta de experiências com bebês nos atrapalhou um pouco a notar algo diferente. Quem nos alertou foi meu irmão que percebeu que Nico com 1 ano e meio não apontava e nem olhava nos olhos. Hoje recordando, ele sempre dava mais atenção aos objetos do que para as pessoas.
Nós mães sempre sentimos o que passa com nossos filhos, mesmo que na hora a gente não saiba exatamente o quê. Sei que esses relatos parecem bobos, mas na verdade são pequenos sinais que as vezes deixamos passar despercebidos.
Nós mães sempre sentimos o que passa com nossos filhos, mesmo que na hora a gente não saiba exatamente o quê. Sei que esses relatos parecem bobos, mas na verdade são pequenos sinais que as vezes deixamos passar despercebidos.